Casa da Música Húngara, Budapeste 2014
A proposta para a Casa da Música, em Budapeste, tem por base três conceitos: concentração, relação com o contexto e desempenho. Em todos eles a sustentabilidade e eficiência energética têm um papel fundamental.
Em primeiro lugar, a concentração traduz-se na forma compacta do edifício para minimizar as superfícies de fachada expostas e, consequentemente, as perdas de calor para o exterior.
Em seguida, a relação com o contexto resulta num edifício fortemente integrado no clima e na envolvente local. Para isso, a orientação foi escolhida de forma a permitir o máximo de iluminação e ventilação natural. Para fortalecer mais essa relação, os materiais escolhidos são de origem local e com baixa energia e CO2 incorporado.
Por último, a performance do edifício funciona como aparelho que cria uma interactividade entre visitantes, experiência e arquitectura. Para tal, a proposta expressa de forma clara as estratégias ambientais adotadas, tais como, recolha, tratamento e armazenamento de águas pluviais e fachadas auto-sombreadas. O átrio central funciona como um elemento regulador do ambiente interior, com plataformas elevatórias que modificam o volume do átrio, de forma permitir iluminação e ventilação natural e zonas sombreadas.
Por fim, o fornecimento de energia é garantido pela geotermia, resultando um edifício que depende unicamente de energia renováveis.
Arquitetos
FORA
Beth Hughes
Renders
Panoptikon